Um dos
primeiros pontos de chegada para Jundiahy, era no século XVII um espaço de
plantações chamados “largo do rocio”, que também abrigou curtumes de
aproveitamento de couro. Tem como referência a praça da Bandeira, entre a
Travessa do Triunfo (atual Barão do Triunfo) e a Travessa da Concórdia (atual
Coronel Leme da Fonseca).
Uma de
suas atrações é o centenário Clube 28 de Setembro (rua Petronilha
Antunes, 363), surgido no século XIX a partir dos movimentos contra a
escravidão da comunidade afrobrasileira e ligada a suas manifestações sociais e
culturais ao longo desse tempo.
Também
está ali a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito (rua
Petronilha Antunes, 379), um belo remanescente da mudança de sua sede original
no Largo do Pelourinho que foi demolida em 1922 para o prolongamento da rua dos
Antunes (atual Rosário).
Outro
ponto histórico é a própria praça, uma das mais arborizadas do centro entre
rios, que no começo do século XX recebeu o primeiro bebedouro público da cidade
abastecido com água da Serra do Japi e, em 1978, abrigou o ponto de
partida da primeira passeata ecológica de um movimento popular que, cinco anos
depois, atingiu a proteção dessa reserva de mata atlântica com o tombamento
estadual.
Faz
ligações com o Largo da Matriz pela Travessa do Triunfo (atual Barão do
Triunfo), com a Bela Vista pela Travessa Imperial (atual Bernardino de Campos),
com o Largo dos Andradas pela antiga rua Adolfo Gordo (atual Zacarias de Góes)
e com o Largo São Jorge pela rua Petronilha Antunes. A partir da década de 1950
passou a ser também o ponto de chegada da avenida Jundiaí, surgida com a era
das rodovias.