José
Arnaldo de Oliveira é produtor de conteúdos socioambientais e formado em Ciências Sociais
pela UNICAMP. Com formação anterior e premiada em jornalismo, com
especialização em informação ecológica, aplicou a base antropológica ainda na
graduação com um estágio na Fundação Vitória Amazônica (FVA) junto a
moradores ribeirinhos do Parque Nacional do Jaú, no Amazonas.
Posteriormente, ampliou o aspecto da
informação oral em parceria com o Centro de Memória da Unicamp no projeto
“Jarinu Tem Memória”, sendo coautor do livro Memória, Patrimônio e Meio
Ambiente na Formação de Educadores.De
volta à região amazônica, atuou como relator de fase estadual da consulta da
Agenda 21 Brasileira, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e a
Organização dos Estados Americanos (MMA-OEA). O trabalho seguinte foi a
mobilização da rede de organizações ambientais e de comunidades locais de nove
estados no projeto A Amazônia na Rio + 10, realizado em parceria com o
Instituto Sociedade, População e Natureza e a Agência de Cooperação Alemã (ISPN-GTZ).
Com foco nos conhecimentos tradicionais associados à
biodiversidade, o projeto seguinte foi a assessoria da rede Grupo de Trabalho
Amazônico na campanha contra a biopirataria O Cupuaçu é Nosso,
desenvolvida de forma vitoriosa e em parceria com entidades brasileiras e
internacionais, incluindo o Ministério de Relações Exteriores, a Amazonlink, o
Museu Paraense Emílio Goeldi e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (GTA-MRE-MPEG-INPA).
Também é coautor de A Amazônia na Agenda 21 Brasileira, publicado pelo
Ministério do Meio Ambiente (MMA) e relator de seminário de criação do
Serviço Florestal Brasileiro (SFB).
Esteve em outros projetos como o apoio a pontos de
cultura aprovados no Ministério de Cultura (MinC), oficinas de rádios
comunitárias em parceria com a Fundação Friedrich Ebert (FES) e no
encontro que gerou a publicação Os Sentidos da Participação (Instituto Pólis),
além de coeditro do livro Vozes da Floresta – Chico Mendes (Xapuri). Na
segunda metade da década de 2000, passou a atuar também nos preparativos de
conteúdo da exposição e livro Amazônia Brasil, em parceria com
integrantes do Projeto Saúde e Alegria (PSA), realizada em Nova York,
repetindo o alcance da edição do Sesc Pompeia que alcançou quase 200 mil visitante.
De volta à sua cidade natal por questões familiares,
onde manteve ao longo de parte desse tempo uma coluna semanal na imprensa com
questões socioambientais, publicou o portal eletrônico Jundiahy para
dinamizar a defesa do centro histórico de 400 anos e atuou na análise de
imprensa dos desdobramentos do censo demográfico (IBGE 2010). Participou
de eventos de atualização sobre mudanças climáticas na América do Sul (USP)
e sobre territórios de cidades com a Fundação Tide Setubal (FTS).
Também foi colaborador direto de projetos
participativos como o Ações de Conservação e Zeladoria da Ponte Torta, com o Estúdio
Sarasá, o Urbanismo Caminhável com o Instituto Mobilidade Verde e as
Rotas Turísticas e o Plano Diretor Participativo, com a Prefeitura do
território que forma a APA Jundiaí,além de produzir os conteúdos
dos painéis da base de pesquisas da Reserva Biológica da Serra do Japi,
onde já havia atuado em campanha para barrar usina termelétrica popularizando a
definição do sociólogo Ulrich Beck sobre a diferença entre risco e
perigo – sendo risco para tomadores de decisão e perigo para aqueles afetados
por ela. Também foi colaborador de iniciativas como Voto Consciente, Cultura
Jundiahy, Pedala Jundiaí, Ocupa Ponte Torta e OCS Jundiaí Orgânicos, entre
outros.
Lado
B – Na função de
jornalista, atuou na década de 1980 nos diários impressos Jundiaí Hoje
(com a equipe do Jornal de 2ª) e Jornal da Cidade, além de ter criado o
primeiro jornal de bairro da cidade, o Jornal Rio Branco, ter colaborado
em publicações pontuais como o Boletim do Encontro de Mulheres
Marginalizadas ou o opúsculo Jundiaí na Virada da República, com o
então diretor Geraldo Tomanik do Museu Histórico e Cultural. Também recebeu
nessa fase a menção honrosa no Prêmio Fiesp de Jornalismo e o troféu
Pena de Ouro, da AFLAJ - Academia Feminina de Letras e Artes de Jundiaí.
No início da década de 1990, depois de especialização em informação ecológica
na ESPM, teve uma breve publicação independente chamada Jundiaí Extra,
no ano da ECO 92, e depois no Jornal de Jundiaí e também na Veja
Regional, no Projeto RH e no boletim do Centro de Orientação
Ambiental Terra Integrada (Coati), além de colaborador em livros do
centenário do Grêmio da Companhia Paulista e em algumas edições do
jornal Correio Popular. Na década de 2000 foi co-organizador da Mostra
de Projetos Ambientais, com a Diretoria de Ensino, e se manteve como
cronista semanal à distância, na década de 2000, para o jornal Bom Dia
Jundiaí, onde voltou a atuar também como jornalista no início da década de
2010. Continua colaborando com sítios eletrônicos como OA Jundiaí e Jundiaqui.
Acumula ainda experiências bissextas como poeta,
dramaturgo e compositor. Como voluntário, participou de iniciativas como as
passeatas ecológicos pelo tombamento da Serra do Japi e da Serra da
Bodoquena. das campanhas pela
restauração do teatro (Jundiaí, Poly The Ama) e pela preservação das
oficinas da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, de auxiliar de
produção não-creditado para a TV Cultura em edição local de A Cidade é o
Show e de caravana da cidade que conquistou uma ambulância do SBT no
programa Cidade x Cidade.E de
uma iniciativa que integra esses dois grandes campos com a união de teatro,
canto coral e dança do Projeto Arte com o tema Henakaniê – Tributo a Chico
Mendes pouco tempo depois de seu assassinato.
Embora a busca por uma ótica própria de interesse público tenha pautado praticamente
todas as suas atividades , nunca teve filiação partidária.
OUTRA VERSÃO
José
Arnaldo de Oliveira
Cientista
Social e Jornalista
Articulação
comunitária e
institucional
Informação
socioambiental
*
Campanhas pela Serra do Japi (1978-2016)
Resultados:
tombamento como patrimônio cultural, criação de reserva
biológica municipal, expulsão de termelétrica, implantação de
trilhas monitoradas, pesquisa e divulgação científica
*
Campanha Contra a Biopirataria O Cupuaçu é Nosso (2003-2004)
Resultados:
anulação de registro nos Estados Unidos, Europa e Japão,
criação de lista toponímica de consulta internacional no Instituto
Nacional de Propriedade Industrial, mobilizações etnoculturais
*
Plano Diretor Participativo de Jundiaí (2014-2016)
Resultados:
lei municipal 8.683/2016, ampliando proteção natural, social e
rural e incorporando mais de 11 mil participações em um processo de
três anos
* Exposição
Amazônia Brasil (2002-2008)
Resultado:
mostras em São Paulo, Lausanne, Mariana, Nova York
* Campanha
pelo Resgate do Teatro Polytheama (1985-1990)
Resultado:
restauração e reabertura do espaço
* Projeto-Piloto
Urbanismo Caminhável (2014-2016)
Resultado:
instalação dos primeiros parklets em cidades médias,
debate baixo carbono, replicação da acessibilidade em outros projetos urbanos
* Programa
Piloto de Proteção das Florestas Tropicais (2003-2006)
Resultado:
articulação socioambiental no Grupo de Trabalho
Amazônico
* Projeto
de História Oral Jarinu Tem Memória (1997-2001)
Resultado:
registro coletivo em livros, acervo de fotos e conteúdo
escolares
* Bacharelado
em Ciências Sociais na Unicamp (1995-1999)
salto de 70 mil para 160 mil visitas na Festa da Uva e
quatro rotas de turismo rural
* Voluntariado
de Atividades Culturais (1982-2016)
Resultado:
Projeto Arte, Di Versos, Festival Pão e Poesia, Porandubas Populares, Osho´s, Seattle Brasileira,
Ditirambos, Portal Jundiahy, HQ Casa Poiesis
Ações
de Conservação e Zeladoria da Ponte Torta (2014-2016)
Resultado:
restauração de monumento, educação patrimonial,
eventos socioculturais
Agenda
21 Brasileira (2001-2006)
Resultado:
relatório da consulta Amazonas e relatório da rede de
agendas locais
Agrosociobiodiversidade
(2003-2016)
Resultado:
ampliação Pronaf, criação Serviço Florestal,
participação na Semana do Meio Ambiente, divulgação Jundiaí Orgânicos
Publicações
de autoria
Amazônia
Brasil (2008, em inglês)
Memória,
Patrimônio e Meio Ambiente na Formação de Educadores (2000)
Boletim
Amazonizar (2003-2005)
Portal
Jundiahy Centro Histórico Entre Rios (2009-2016)
Portal
da Municipalidade de Jundiaí (2013-2016)
Jornal
da Ciência (2003)
Tributo
a Chico Mendes (2008)
Revista
Veja Regional (1990)
Informativo
Arte e Cultura Unicamp (1996-1998)
Boletim
do Centro de Orientação Ambiental (1997-1999)
Laudos
Indígenas do Xingu (1998)
Correio
da Cidadania (1999)
Boletim
da Coordenadoria de Cultura (1989-1991)
Expo
Jundiaí História (1995)
TV
Cultura A Cidade é o Show (1989)
SBT
Cidade Contra Cidade (1988)
Projeto
Recursos Humanos (1991-1992)
Jornal
Rio Branco (1986-1988)
Jundiaí
Extra (1992)
Diário
Bom Dia Jundiaí (2005-2015)
Diário
Jornal da Cidade (1984-1988)
Diário
Jornal de Jundiaí (1993-1995)
Diário
Correio Popular (1996)
Diário
Jundiaí Hoje (1983)
Portal
Jundiaqui (2014-2016)
Portal
OA Jundiaí (2015-2016)
Publicações
como personagem
TV
Rede Amazônica
Valor
Econômico
Revista
Galileu
Revista
Superinteressante
Gazeta
Mercantil
Canal
Futura
Portal
Plano Diretor Participativo
Publicação
Di Versos
Publicação
Dia do Teatro e do Circo
Diário
Folha de São Paulo
Parceiros
na trajetória
Universidade
Federal do Amazonas
Universidade
Estadual de Campinas
Universidade
de São Paulo
Supermercado
Ferragut
Sociedade
Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia
Projeto
Saúde e Alegria
Prefeitura
de Jundiaí
Prefeitura
de Jarinu
Ponto
de Cultura Wederã
Organização
dos Estados Americanos
Museu
Paraense Emílio Goeldi
Movimento
Voto Consciente
Movimento
Eucalipsom
Ministério
do Meio Ambiente
Instituto
Pólis
Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais
Instituto
Nacional de Pesquisas da Amazônia
Instituto
Ghente
Instituto
Ethos de Responsabilidade Empresarial
GTZ
Cooperação Técnica Alemã
Grupo
de Trabalho Amazônico
GRAIN
Genetic Resources Action International
Fundação
Vitória Amazônica
Fundação
Tide Setúbal
Fundação
SOS Mata Atlântica
Fundação
Heinrich Boll
Fundação
Friedrich Ebert
Fórum
Caxambu
Fórum
Brasileiro de Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e
Desenvolvimento
Família
Travalim
Família
Oliveira
Expresso
Jundiaí
ETC
Group Erosion, Technology and Concentration
ESPM
Escola Superior de Propaganda e Marketing
Escola
Estadual Cecília Rolemberg
Escola
Estadual Antenor Soares Gandra
Editora
Xapuri
Coordenação
das Organizações Indígenas da Amazônia
Comissão
Pastoral da Terra
Bar
Choise de Loque
Banco
Mundial
Associação
Brasileira de Antropologia
Associação
Apiwtxa
Associação
Agroecológica Tijupá
+
Informação científica e cultural
Semana do Idoso
Tributo ao Pão e Poesia
Evento Volta do Cine Marabá
Brasil Sorridente
Jundiaí Orgânicos
Campanhas de Saúde
Simpósio Cidades e Territórios
Encontro Cidades e Baixo Carbono
Semana do Meio Ambiente - Agrosociobiodiversidade
Portal Jundiaqui
Portal OA Jundiaí
Diário Bom Dia Jundiaí
Análise de Dados IBGE
Guia Cultural Semanal
Seção Almanaque Histórico
Entrevistas do Conselho de Leitores
Debates de políticas públicas
Publicação Chico Mendes 20 Anos
O Desafio do Desenvolvimento Sustentável na Amazônia
Artigos Semanais Bom Dia (2005-2015)
Centro de Orientação Ambiental Terra Integrada - Japi
Informativo Arte & Cultura
Expo Municipal Jundiaí e Região
Grêmio da Cia. Paulista 100 Anos
Diário Correio Popular
Diário Jornal de Jundiaí
Tendências de RH
Jundiaí Extra
Jornal Rio Branco
Diário Jornal da Cidade
Diário Jundiaí Hoje
Agendas Culturais
Jundiaí no Movimento Republicano*
Os 20 anos da viagem
que marcou minha vida
O
meio do ano de 1996 é ua marco da minha trajetória de vida. Naquela
ocasião, a busca de reciclagem existencial iniciada no ano anterior
com o ingresso na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
consolidou uma perspectiva de unir os campos de jornalismo,
antropologia e sociologia em algumas atuações práticas.
O
convite para um estágio na Fundação Vitória Amazônica, em
Manaus, me permitiu na maturidade dos trinta anos um contato
profundo com o lado socioambiental da conservação, rompendo com o
mito da natureza intocada e abrindo o diálogo com os conhecimentos
tradicionais em chave ampliada com o debate científico de ponta.
São
vinte anos de muita intensidade, sem um planejamento convencional,
que podem ser colocados em três partes principais - a formação
(1996-1999), o mergulho (2000-2008) e o retorno (2009-2016).
O
ciclo de formação abrange esse estágio e também o congresso da
Associação Brasileira de Antropologia (1996), a articulação do
projeto de história oral Jarinu Tem Memória (1997), as visitas à
Costa do Descobrimento (1997), a cooperação com a Rádio Muda e com
o Grupo Afim (1997-1998), trabalhos para o Conselho Nacional de
Pesquisa Científica (1998-1999), manifestações contra a
termelétrica na Serra do Japi (1999) e a graduação no Instituto de
Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp (1999).
É
uma fase que se concentra basicamente entre Jundiaí, Campinas,
Manaus e também algumas incursões à Bahia e a Minas Gerais.
O
ciclo de mergulho abrange um congresso da Sociedade Brasileira de
Etnobiologia e Etnoecologia (2000), a relatoria da Agenda 21
Brasileira no Amazonas (2000-2001), as manifestações pela Serra da
Bodoquena (2001), a Mostra de Projetos Ambientais na Companhia
Paulista (2001), o Encontro Sul-Riograndense de Biblioteconomia
(2001), o projeto Amazônia na Rio + 10 (2002), a exposição
Amazônia.Br no Sesc Pompeia (2002), o Programa de Proteção das
Florestas Tropicais do Brasil, pelo Grupo de Trabalho Amazônico
(2003-2006), a campanha O Cupuaçu é Nosso (2003-2004), o projeto
Sentidos da Participação (2004), o projeto Comunicação
Comunitária na Amazônia (2004-2005), os projetos de Pontos de
Cultura (2004-2005), o projeto BR 163 Sustentável (2005), o
seminário sobre Redes e Desenvolvimento (2005), o evento paralelo da
COP Convenção da Biodiversidade (2005), o projeto Rede Brasileira
de Agendas 21 Locais (2006), a publicação Chico Mendes (2006), o
seminário sobre Mudanças Climáticas na América do Sul (2007) e a
exposição Amazônia Brasil (2007-2008).
Esta
fase foi mais descentralizada e permitiu passagens em Piracicaba,
Brasília, Porto Alegre, Manaus, Belém, São Luís, Rio Branco, Boa
Vista do Ramos, Tabatinga, Benjamin Constant, Morros, São Paulo,
Curitiba, Florianópolis, Quito, Bogotá, Nova York, Nova Xavantina,
Lucas do Rio Verde, Santarém e Campinas,
O
ciclo de retorno é marcado pela criação de um movimento de
irradiação de dados sobre a história de Jundiahy (2009), de
retomada de jornalismo local em um veículo onde já colaborava com
artigos desde 2005, o Bom Dia Jundiaí (2009-2012), passando por uma
cooperação de projetos de carbono REDD+ (2010) depois a colaboração
com projetos públicos na Municipalidade de Jundiaí, como ocorreu
com os casos da saúde pública (2013) e do Plano Diretor, da Serra
do Japi, da Ponte Torta, do Urbanismo Caminhável, da Semana do
Idoso, das Rotas Turísticas, da Festa da Uva e da Agricultura
Orgânica (2014-2016). Foi também uma fase intensa e amorosa como
cuidador filial.
Pelas
circunstâncias, essa fase foi mais concentrada em Jundiaí com
passagens por Manaus, São Paulo e Campinas.
Em
tudo, porém, acumulou-se uma riqueza gratificante na compreensão do
mundo, da natureza, da ciência e da sabedoria guardada em pessoas
desde meus ancestrais até as mulheres e homens incríveis de vários
povos e comunidades que mostraram que a divisão não ocorre tanto
entre grupos diferentes ou entre campo ou cidade – mas entre quem
tem bom senso e capacidade de cooperação e aqueles outros que não
entendem o limite da destruição do meio ambiente e do diálogo
intercultural e intergeracional.
GRATIDÕES
A
lista aqui não caberia. Desde os professores da Unicamp e demais
centros de pesquisa até ativistas de meio ambiente, direitos humanos
e manifestações culturais e até autoridades, é muita gente boa.
Cito como uma lembrança sensível a freira norte-americana Dorothy
Stang, pela sua força e fragilidade, e meus familiares e amigos como
o Marcos Pinheiro, parceiro do início de tudo isso. Mas todos vocês
sabem que estão aqui no coração, principalmente quando me
ensinaram que a busca dessa conexão entre os diversos tipos de
conhecimento é necessária para um caminho de esperança. Dedico
também esta lembrança dos vinte anos para minha mãe, Helena
Travalim de Oliveira, que esteve comigo mesmo quando havia a
distância em praticamente todo esse caminho, e a todas as amizades,
parcerias e paixões desse período.
Mesmo
porque antes de 1996 já havia uma trilha anterior feita de muito
trabalho, alguns projetos independentes e um envolvimento prévio com
temas como ambiente, cultura e memória. Mas faço esse destaque
porque.... uau, foi muito bom ter vivido essas experiências!
Rascunhos...
Almanaque
Jundiahy
Centro
Histórico Interfluvial
1616-2016
Modelo
geral
P&B
letra
10
entrelinhas
1,5
tamanho
National Geographic
5
mil exemplares
2
mil para bibliotecas públicas
3
mil para venda direta x 10 = 30 mil
Para
os lugares
Nome
Descrição
Causos
Atrações
Ruas
Link
Sugestão:
Na
folha direita, nome do local e foto logo abaixo, seguido abaixo de
coluna de mesma largura de texto
Ao
lado também quatro ou seis círculos com textos enxutos, com margem
em branco para dobra.
Na
folha esquerda, o extremo é ocupado por um filme fotográfico
com seis ou oito fotos antigas e atuais
No
lado de dentro quatro caixas de textos enxutos e abaixo três linhas
com indicação de ruas.
No
rodapé um link de site pequeno e com margem em branco para dentro,
para a dobra.
1.
Capa
2.
Jundiahy
4.
Mapas*
6.
Largo da Matriz
8.
Largo do Pelourinho
10.
Largo São José
12.
Estrada de São João
14.
Largo de Santa Cruz
16.
Estrada de Pirapora
18.
Largo do Chafariz
20.
Barreira
22.
Ponte de Campinas
24.
Largo de São Bento
26.
Largo da Cadeia Velha
28.
Largo dos Andradas
30.
Largo do Cemitério
32.
Companhia Paulista
34.
Ponte Torta
36.
Argos
38.
Esplanada Monte Castelo
40.
Largo das Rosas
42.
Bela Vista
44.
Largo São Jorge
46.
Ficha Técnica
48.
Contracapa
02
Jundiahy
Largo da
Matriz é encontros
Rua e
Ponte Torta, caminho
Largo do
Chafariz era água
E a lei,
Largo do Pelourinho
Largo São
José era chegada
Estrada de
Pirapora, a saída
Largo
Santa Cruz é memória
E Ponte de
Campinas é vida
São Bento
cria largo e ladeira
E Largo
das Rosas é a beleza
Largo dos
Andradas aconchego
Companhia
Paulista, certeza
Barreira
na estrada de Minas
Torres
Neves na de São João
Cemitério
marca esta colina
Argos
recebe rio com emoção
Estrada
Velha vira da boiada
Monte
Castelo virou esplanada
Tomanik e
Segre subiram ladeira
E Bela
Vista olha da cumeeira
Jundiahy é
rio em luso e em tupi
E salvamos
o córrego do Mato
Se
nascentes foram soterradas
O Guapeva
ainda brilha ali
Trajeto
lindo é na rua da Palha
Imperial
ou Concórdia, travessas
E caso a
memória não nos falha
Vilas
aquém-rios também nessa
Graff, Rio
Branco, Liberdade
Até São
Jorge e sua costureira
No centro
histórico da cidade
A magia do
caminho é certeira
A grande
colina
Entre
o rio Jundiaí, o rio Guapeva e o córrego do Mato ergue-se a
montanha baixa chamada no antigo idioma tupi por Jundiahy em
referência aos jundiás, uma espécie de bagre (Ramdia
quellen) que eram abundantes nessas
águas e em seus brejos e lagoas das várzeas. Entre 2015 e 2016 esse
centro histórico interfluvial completou pelo menos 400 anos de
povoação, 360 anos de reconhecimento como uma das mais antigas
vilas coloniais do atual Estado de São Paulo e do Brasil e 150 anos
de elevação a uma das cidades imperiais.
Neste
pequeno almanaque estão algumas curiosidades que podem estimular a
redescoberta dessa grande colina por visitantes ou novas gerações
de moradores. A todos saudamos com um sonoro ó, forma
tradicional de cumprimento popular que perdurou na cidade até o
final do século XX.
Sejam
benvindos ao Largo da Matriz, ao Largo do Pelourinho, ao Largo São
José, à Estrada de São João de Atibaia, ao Largo Santa Cruz, à
Estrada de Pirapora, ao Largo do Chafariz, à Barreira, à Ponte de
Campinas, ao Largo São Bento, ao Largo da Cadeia Velha, ao Largo dos
Andradas, ao Largo do Cemitério, à Companhia Paulista, à Ponte
Torta, à Esplanada Monte Castelo, ao Largo das Rosas, à Argos, à
Bela Vista, ao Largo São Jorge.
Os
nomes remetem a uma compreensão diferente de cidade, onde largo
é um espaço mais amplo que uma praça, por exemplo, e integra as
ruas e os imóveis particulares também. Nesta publicação há casos
de uso desse conceito como licença poética e não-literal, mas
sempre valorizando a noção de lugar e de pertencimento.
O
entorno desse centro histórico, base urbano-rural com grandes
quintais e pequenos sítios entre os séculos XVII e XIX, foi
efetivamente ocupado somente no século XX com o surgimento dos
conjuntos além-rios que se formaram aos poucos, depois do Núcleo
Colonial (Colônia) e da beira das estradas que saíam do antigo
centro, formando os bairros hoje vistos como tradicionais.
A
descentralização administrativa, comercial e de entretenimento
ocorreu somente na década de 1990. Mas o valor desses quase 400 anos
de histórias acumuladas devolve a merecida importância para essa
montanha baixa de Jundiahy em pleno século XXI. Nosso centro
histórico interfluvial ainda pulsa com alma, com novidades
alternativas e com muita boa energia comunitária.
Portanto,
redescubram não apenas o passado. Mas também o futuro.
04
Mapas
Mapa
A Urbanismo Caminhável
Mapa
B Jundiaí Através de Documentos
Mapa
C - IHGSP 1908 ou Negros da Terra
06
LUGAR MAIS IMAGEM PRINCIPAL à
ESQUERDA
Largo da Matriz
O
Largo da Matriz tem referências no século XVII e manteve o nome
popular depois que mudou para Largo da Independência no século
XIX e atuais praças Governador Pedro de Toledo e Marechal
Floriano Peixoto no século XX.
CÍRCULOS à DIREITA DA COLUNA
PRINCIPAL
Foi
ponto alto das festas populares e religiosas na história. A
origem católica da vila está na Catedral, reformada em 1897 e
com sua manifestação mais antiga na procissão anual de Nossa
Senhora do Desterro no dia 15 de agosto.
Abrigou
ainda os principais cinemas no século XX (Marabá e Ipiranga), o
footing para o galanteio de rapazes e meninas e os desfiles
cívicos e carnavalescos.
Sediou
ainda em sua área as antiga sedes da Prefeitura e dos Correios. E
recebeu enterros de homens livres nos séculos XVII e XVIII.
Também
abrigou pontos históricos de encontro como a lanchonete e
restaurante A Pauliceia e outros comércios tradicionais, além de
casarões. Entre estes estão o Credi Rei, o Cristal Chopp e
outros.
ATRAÇÕES - à ESQUERDA NA PÁGINA
DIREITA
Tem
diversas fachadas remanescentes de estilos como art deco e
pontos clássicos de gastronomia e comércio.
Estão
nessa área ainda exemplares de taipa como a antiga escola
paroquial e fachada na rua do Rosário, 484.
O
Solar do Barão, construído no final do século XX por poderosa
família da economia cafeeira, recebeu até o imperador Dom Pedro
2º e hoje sedia o Museu Histórico e Cultural.
Outros
pontos de referência é a antiga Câmara e Fórum, na esquina das
ruas Barão de Jundiaí e Coronel Leme da Fonseca (hoje Banco do
Brasil) e o primeiro arranha-céu da cidade, o Edifício
Carderelli, com quatro andares.
LINHAS SOBRE RUAS, PRAÇAS E
ACESSOS PEDESTRES - ABAIXO DAS ATRAÇOES
Suas
referências históricas são as praças citadas com a rua Barão
de Jundiaí (rua Direita), rua do Rosário (rua dos Antunes) e rua
Nova (rua Senador Fonseca).
Também
as tranversais com a Travessa Imperial (rua Bernardino de Campos),
Travessa do Triunfo (rua Barão do Triunfo), Travessa da Matriz
(rua São José) e Travessa da Concórdia (rua Coronel Leme da
Fonseca).
Tem
conexão pedestre com o Largo São José, o Largo do Pelourinho, o
Largo Santa Cruz e o Largo da Cadeia Velha.
FOTOS PEQUENAS EM FORMA DE FILME
- VERTICAL NO EXTREMO DIREITO
Praça
da Independência
Rua
Direita
Cinemas
Desfile
de Carnaval
Charrete
Fachadas
08
NOME DO LUGAR MAIS IMAGEM
PRINCIPAL MAIS TEXTO à ESQUERDA
Largo do Pelourinho
O Largo
do Pelourinho perdeu a denominação original do século XVII,
relacionada com a escravidão indígena. Foi popularmente
conhecido no século XX como Largo do Quartel e pelo nome oficial
de praça Rui Barbosa.
CÍRCULOS à DIREITA DA COLUNA
PRINCIPAL
A
escravidão indígena dos
negros da terra do
século XVII, com Jundiahy como porta do sertão, era
evidenciada pelo próprio pelourinho.
A Igreja
de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, até 1922, era
igreja e cemitério dos escravos
afrodescendentes
no fim da rua do Rosário.
O Beco
do Pelourinho é na tradição oral uma antiga ligação do largo
com a rua Marcílio Dias, que pode ser vista dali.
Alguns
pontos culturais do final do século XX foram o bar Groovy´s e o
fliperama Le Coq (no largo) e os bares Porão e o Blackout (na
paralela)
TEXTOS DE ATRAÇÕES à ESQUERDA
NA PÁGINA DIREITA
O
Gabinete de Leitura Ruy Barbosa é uma instituição comunitária
desde o início do século XX e foi criada para estimular a
leitura e a produção literária além de outras atividades
culturais.
O
Quartel do Exército abrigou no século XX o Grupo de Obuses e a
Companhia de Comunicação sobre a área dos antigos casarios e da
antiga Escola Hydecroft até a década de 1980.
O
Refogado do Sandi sai anualmente dali na sexta-feira carnavalesca,
preservando tradição centenária da festa no Centro Histórico.
Entre as
atrações da área estão ainda a antiga hospedaria de imigrantes
no Hotel Rosário ou a abóboda de estilo árabe na esquina da
praça com a rua Barão. Mais abaixo, um cruzamento triplo na rua
Secundino Veiga indica mudanças urbanas entre os séculos XIX e
XX.
LINHAS SOBRE RUAS, PRAÇAS E
ACESSOS PEDESTRES ABAIXO DAS ATRAÇOES
Suas
referências históricas são a praça citada com a rua Direita
(rua Barão de Jundiaí), rua dos Antunes (rua do Rosário) e rua
Secundino Veiga.
Também
tem a Travessa do Pelourinho (rua Engenheiro Monlevade) e a rua
Cândido Rodrigues.
Conexão
pedestre com Largo da Matriz, Esplanada Monte Castelo e Estrada de
Pirapora (ladeira).
FOTOS PEQUENAS EM FORMA DE FILME
VERTICAL NO EXTREMO DIREITO
Igreja
do Rosário
Gabinete
de Leitura
Quartel
Praça
Hotel
Rosário
Cúpula
Oriental
10
NOME DO LUGAR MAIS FOTO PRINCIPAL
MAIS TEXTO à ESQUERDA
Largo São José
O Largo São José tem
referências no século XVII e foi ponto de chegada de estradas
até o século XX, quando passou a homenagear também um lendário
médico local com o nome de praça Dr. Domingos Anastácio.
CÍRCULOS à DIREITA DA COLUNA
PRINCIPAL
O local
abrigou o antigo cemitério da fábrica no século XIX
A área
teve durante a 2ª Guerra Mundial um posto de gasogênio durante a
escassez de gasolina
Um dos
traços urbanos dessa região, como outras, são as ruas sem
saída residenciais
A
Estrada Velha de São Paulo teve corpos de líderes quilombolas
expostos no século XVIII, a mando da Câmara
TEXTOS DE ATRAÇÕES à ESQUERDA
NA PÁGINA DIREITA
São
duas galerias: a tradicional Galeria Bochino, da década de 1950,
na rua do Comércio (rua Rangel) e a nova Galeria Yarid, da década
de 2010, na Estrada Velha (rua Marechal Deodoro).
A área
também concentra salões de cabeleireiros de diversos estilos de
penteados artísticos ou black.
O busto
original de bronze do médico Domingos Anastácio, mito popular do
início do século XX, foi retirado da praça por riscos de
vandalismo.
Uma das
extremidades do pioneiro calçadão central de pedestres, da
década de 1970, começa exatamente nesse largo.
LINHAS SOBRE RUAS, PRAÇAS E
ACESSOS PEDESTRES ABAIXO DAS ATRAÇOES
Suas
referências históricas são a praça e a Rua do Comércio (rua
Rangel Pestana), a Estrada de São João (rua Dr. Torres Neves) e
a Estrada Velha de São Paulo (avenida Dr. Cavalcanti e rua
Marechal Deodoro).
Também
a Travessa da Matriz (rua São José).
Conexão
pedestre com Largo da Matriz, Argos (ladeira) e Companhia Paulista
(ladeira)
FOTOS PEQUENAS EM FORMA DE FILME
VERTICAL NO EXTREMO DIREITO
Praça
Dr. Domingos Anastácio
Galeria
Bochino
Jardim
do Solar
Detalhe
de fachada 1
Movimento
pedestre matinal
Detalhe
de fachada 2
12
NOME DO LUGAR MAIS FOTO PRINCIPAL
MAIS TEXTO à ESQUERDA
Estrada de São João
A
Estrada de São João de Atibaia saía do centro da vila de Nossa
Senhora do Desterro de Jundiahy no século XVI, tornando-se
posteriormente a rua Dr. Torres Neves até a ponte e depois
viaduto.
CÍRCULOS à DIREITA DA COLUNA
PRINCIPAL
A sede
central da Associação Esportiva Jundiaiense foi um ponto
nevrálgico de formação de atletas e também de grandes shows da
MPB no século XX, de Elis Regina a Gilberto Gil.
A
ocupação urbana dos ainda sítios da encosta entre a Estrada
Velha e a Companhia Paulista ocorreu somente no início do século
XX, como mostram plantas do loteamento Vila Pacheco.
A
ligação entre a Estrada de São João e o Largo do Chafariz,
segundo a tradição oral, era feita pelo acesso pedestre chamado
Caminho da Palha.
Há
algumas décadas, a ladeira suave ou forte da Estrada de São João
era usada até mesmo para competições de carrinho de rolimã.
TEXTOS DE ATRAÇÕES à ESQUERDA
NA PÁGINA DIREITA
O
Viaduto São João Batista, desenhado por Vasco Venchiarutti, tem
duas escadas helicoidais ligadas às antigas plataformas da
estação central de trens e surgiu em 1950 com doações da
comunidade.
A
variedade de comércios e serviços ao longo de sua extensão é
uma das características mantidas nessa rua central.
Os
detalhes de fachadas (ou inteiras, como na esquina da Torres Neves
com Prudente de Moraes) diferenciam a área.
É um
eixo completo de ligação entre o rio Jundiaí e o alto da colina
central
LINHAS SOBRE RUAS, PRAÇAS E
ACESSOS PEDESTRES ABAIXO DAS ATRAÇOES
Sua
referência é a Estrada de São João de Atibaia (rua Dr. Torres
Neves).
Nas
transversais o Caminho da Palha (rua Prudente de Moraes) e a rua
XV de Novembro, além da Estrada Velha (rua Marechal Deodoro e
avenida Dr. Cavalcanti).
Conexão
pedestre com Argos, Largo do Chafariz, Largo São José e
Companhia Paulista.
FOTOS PEQUENAS EM FORMA DE FILME
VERTICAL NO EXTREMO DIREITO
Viaduto
São João
Estação
Central
Ladeira
da rua Dr. Torres Neves
Sebo
Jundiaí
Detalhe
de Fachada
Detalhe
de Fachada
14
NOME DO LUGAR MAIS FOTO PRINCIPAL
MAIS TEXTO à ESQUERDA
Largo Santa Cruz
O Largo
Santa Cruz era um rocio (plantio comunitário) e curtume no
século XVII e tornou-se posteriormente conhecido como praça da
Bandeira, que atualmente abriga também o Terminal Central e ampla
área arborizada.
CÍRCULOS à DIREITA DA COLUNA
PRINCIPAL
Um
momentos essencial na longa história do lugar foi a passeata
ecológica de 1978, decisiva para a Serra do Japi ser tombada
cinco anos depois.
O local
abrigou uma das escolas-parque de Jundiaí (a outra foi na Estrada
de São João) na década de 1950.
Depois
do Largo da Matriz, o local recebeu a Estação Rodoviária de
Jundiaí no século XX como ponto de chegada da avenida Jundiaí
(aberta em 1948).
O
primeiro bebedouro público, com água vinda por gravidade da
serra, surgiu ali no final do século XIX.
TEXTOS DE ATRAÇÕES à ESQUERDA
NA PÁGINA DIREITA
O Clube
28 de Setembro, criado no final do século XIX para organizar a
libertação de escravos, tem sua sede ali desde a década de
1940.
A Igreja de Nossa Senhora do
Rosário e São Benedito, que existiu até 1922 no Largo do
Pelourinho, oferece um ambiente de reflexão ali.
O Obelisco da Independência do
centenário de 1922, depois transferido do Largo da Matriz para a
área interna do atual Terminal Central, guarda uma cápsula do
tempo para o futuro.
O Bolsão sob o Viaduto da
Avenida Jundiaí, ao lado do córrego do Mato, transformou-se no
século XXI em referência de manifestações socioculturais e
políticas como de ciclistas, ambientalistas e ativistas.
LINHAS SOBRE RUAS, PRAÇAS E
ACESSOS PEDESTRES ABAIXO DAS ATRAÇOES
Estrada
de Pirapora (rua Baronesa do Japi), Estrada do Retiro (rua do
Retiro) e nova avenida Jundiaí, de 1948
Rua Petronilha Antunes,
Travessa do Triunfo (rua Barão do Triunfo), Travessa da Concórdia
(rua Coronel Leme da Fonseca) e Travessa Imperial (rua Bernardino
de Campos)
Conexão pedestre com Largo da
Matriz, Largo dos Andradas, Largo São Jorge e Bela Vista
FOTOS PEQUENAS EM FORMA DE FILME
VERTICAL NO EXTREMO DIREITO
Praça da Bandeira
Clube 28
Igreja Nossa Senhora do Rosário
e São Benedito
Passeata de 1978
Rodoviária
Escola Parque
16
NOME DO LUGAR MAIS FOTO PRINCIPAL
MAIS TEXTO à ESQUERDA
Estrada de Pirapora
A conexão com Santana do
Parnaíba e São Paulo de Piratininga, no século XVII, era feita
pelo interior da Serra do Japi e chegava até o Largo Santa Cruz
pela rua que mantém esse nome com indícios de ancestral peabiru
indígena.
CÍRCULOS à DIREITA DA COLUNA
PRINCIPAL
A denominação como Estrada de
Pirapora surgiu apenas depois do encontro de uma imagem naquele
local, em 1725, que no tempo da escravidão africana também
permitia encontros que deram origem ao samba paulista.
As romarias, que no seu
centenário em 2014 foram reconhecidas como patrimônio cultural
imaterial de Jundiaí, chegavam até o centro histórico até que
os automóveis impediram esse percurso.
A estrada margeava os brejos do
Vianelo, onde existiram no século XX os campos de futebol de
times como São Cristóvão e Vasquinho e revelaram craques como
Dalmo Gaspar ou Mário Milani.
A antiga estrada teve na rua 13
de Maio, quase esquina com ela na praça Bom Jesus, a Capela Pai
Manoel.
TEXTOS DE ATRAÇÕES à ESQUERDA
NA PÁGINA DIREITA
O conjunto de prédios das
Escolas Padre Anchieta, hoje campus central da Unianchieta, surgiu
na década de 1940 e formou uma das referências da vida
estudantil local.
A região da praça Pompeu
Perdiz sempre abrigou pontos de encontro desde a segunda metade do
século XX e até mesmo blocos carnavalescos.
A rua Marcílio Dias corta a
estrada de fundo de vale entre os morros da Bela Vista e do Largo
do Pelourinho, com trecho de escadaria na ligação com a Rua
Torta (ou Avenida Torta).
Fachadas antigas, algumas com
intervenções artísticas, convivem ao longo da estrada e também
da rua 13 de Maio.
LINHAS SOBRE RUAS, PRAÇAS E
ACESSOS PEDESTRES ABAIXO DAS ATRAÇOES
A estrada compreende a rua
Baronesa do Japi e sua continuação pela atual rua Bom Jesus de
Pirapora
Nas transversais tem no centro
interfluvial a Travessa Imperial (rua Bernardino de Campos, a
Travessa do Pelourinho (rua Engenheiro Monlevade), a rua Marcílio
Dias (com escadaria parcial), a rua Conde de Monsanto, a rua
Atílio Vianelo e a rua Paul Harris, além da derivada rua 13 de
maio e as praças Aristeu Perdiz e Bom Jesus.
Faz conexão pedestre com Largo
da Matriz, Bela Vista, Largo São Jorge e Ponte Torta.
.
FOTOS PEQUENAS EM FORMA DE FILME
VERTICAL NO EXTREMO DIREITO
Romaria
Fachadas
Triângulo das ruas da Saúde e
Pirapora
Triângulo das ruas Pirapora e
13 de Maio
Capela Pai Manoel
Obelisco
NOME DO LUGAR MAIS FOTO PRINCIPAL
MAIS TEXTO à ESQUERDA
Largo do Chafariz
A data exata é imprecisa, mas
o chafariz da praça Barão do Japy simboliza a busca de escravos
indígenas e depois pedras preciosas, encontradas no início do
século XVIII nas Minas Geraes, muito antes das ferrovias.
CÍRCULOS à DIREITA DA COLUNA
PRINCIPAL
O desenho urbano da área
guarda traços da estrada colonial (rua da Abolição) com a
ocupação ferroviária posterior (escada de pedestres no acesso
ao Sororoca)
A ocupação urbana dos
pequenos sítios da encosta foi feita por loteamentos apenas no
início do século XX.
A área teve grande movimento
de pedestres e bicicletas por causa de pequenos negócios e de
indústrias como a fábrica de fósforos da Andrade Latorre, que
também estimulava grupos de teatro.
Além de cavalos, o chafariz da
praça também era usado para refresco por carnavalescos no
retorno dos bailes.
TEXTOS DE ATRAÇÕES à ESQUERDA
NA PÁGINA DIREITA
O antigo Caminho da Palha
(rua Prudente de Moraes) segue entre uma rua anterior aos
automóveis (rua Jules Rimet) e outras ruas também anteriores aos
automóveis (na Vila Argos) com ambiente de belezas
arquitetônicas.
A área abriga diversas
iniciativas de gastronomia, de música e de cultura, populares ou
sofisticadas.
Referências são a sede
triangular da União dos Ferroviários Aposentados (esquina da
Abolição com Prudente) ou busto do sindicalista Harry Normanton
na antiga sede do Sindicato dos Ferroviários (atual Colégio
Santa Felicidade).
Depois de campo de futebol
entre as linhas da Paulista e da Sorocabana, o Sororoca
virou sede de esportes como skate e bicicross
LINHAS SOBRE RUAS, PRAÇAS E
ACESSOS PEDESTRES ABAIXO DAS ATRAÇOES
Na antiga Estrada Velha de São
Paulo a Campinas (rua Marechal Deodoro da Fonseca) estão
transversais como a rua Dr. Almeida, a rua Padre Armando Guerrazzi
e a rua Benjamin Constant. Da praça principal, além da rua
Prudente de Moraes, sai também a rua da Abolição. E a antiga
ferrovia Ytuana-Sorocabana virou avenida União dos Ferroviários.
A praça Barão do Japy é
referência mas há a praça Orville Green (também com bebedouro
desativado) e outras.
Tem conexão pedestre com o
Largo São Bento (ladeira), a Barreira, a Companhia Paulista e a
Argos.
FOTOS PEQUENAS EM FORMA DE FILME
VERTICAL NO EXTREMO DIREITO
Praça
Palma
Uhlen Haus
Sororoca
Fachadas
Cavalos no Chafariz
NOME DO LUGAR MAIS FOTO PRINCIPAL
MAIS TEXTO à ESQUERDA
Barreira
O nome abrange uma área
anterior aos trilhos e tem origem colonial na cobrança de
impostos de Portugal às tropas de cargas agrícolas, mecânicas
ou minerais que se abasteciam na vila de Jundiahy desde o século
XVII.
CÍRCULOS à DIREITA DA COLUNA
PRINCIPAL
Em 1757
a Câmara de Jundiahy aprovou o aumento dos impostos (o quinto)
na barreira para a reconstrução de Lisboa, atingida dois anos
antes pelo maior terremoto de sua história.
A estrada contava à esquerda,
hoje logo depois da ferrovia, com uma capela de Santa Cruz antes
da posterior igreja católica da Barreira.
A ferrovia levou à ocupação
urbana da Vila Rio Branco no século XX, mas as áreas de várzea
na Vila Liberdade ou Vila Margarida dependeram da retificação do
rio Jundiaí na década de 1950.
A região abrigou olarias
(cerâmicas), matadouros (inclusive na área do atual centro
esportivo), indústrias (como a Fleischmann & Royal) e até um
jornal (Rio Branco) e uma pizza histórica (Cantina do Jarbas).
TEXTOS DE ATRAÇÕES à ESQUERDA
NA PÁGINA DIREITA
Na área
estão dois centros esportivos José Pedro Raymundo e Ovídio
Bueno que lembram os campos de várzea onde brilharam times
como Rio Branco e Cruzeiro.
Um pequeno centro comercial
marca a estrada da antiga Barreira, formado por pequenas lojas.
Alguns bares preservaram
tradições da música caipira (Casarine), do samba ou sertanejo
(Joca) ou da malhação do judas (Estrela da Liberdade), ao lado
também de festas religiosas ou juninas.
Depois de uma primeira escola
de samba na década de 1950, a União da Vila surgiu nos anos 1980
nessa área.
LINHAS SOBRE RUAS, PRAÇAS E
ACESSOS PEDESTRES ABAIXO DAS ATRAÇOES
Estrada
das Minas (avenida Itatiba, continuando rua da Abolição, com
ponte), Rua Tiradentes (com ponte), Rua Paulista, Rua Santa
Teresinha, Avenida Álvares de Azevedo, Rua Dario Murari, Avenida
Guilherme de Almeida, Avenida Antonio Frederico Ozanan (rio
Jundiaí).
Praça Barão do Rio Branco,
Praça José Luiz Borin, Praça José Pedro Raymundo, Praça Natal
Ferragut, Praça Rildo Michel Martho, Rio Jundiaí
Conexão pedestre com Largo do
Chafariz, Ponte de Campinas, Largo do Cemitério (ladeira) e
Companhia Paulista.
FOTOS PEQUENAS EM FORMA DE FILME
VERTICAL NO EXTREMO DIREITO
Avenida Itatiba
Rio Jundiaí
Fachadas da Vila
Violeiros
Trem
Viaduto Joaquim Candelário
NOME DO LUGAR MAIS FOTO PRINCIPAL
MAIS TEXTO à ESQUERDA
Ponte de Campinas
A Ponte de Campinas, atual ligação
entre a avenida Antonio Segre e a rodovia Geraldo Dias, era o
pouso de abastecimento da saída de Jundiahy nos séculos XVII e
XVIII e ganhou o nome com a fundação da Freguesia de Nossa
Senhora da Conceição das Campinas do Mato Grosso de Jundiahy, em
1774.
CÍRCULOS à DIREITA DA COLUNA
PRINCIPAL
A
Estrada Velha de São Paulo a Campinas, onde surgiram depois
localidades como Capivary (atual Louveira) e Rocinha (atual
Vinhedo), ganhou importância no século XVII com a expansão
portuguesa além da Linha de Tordesilhas.
Na história oral, a praça São
Lázaro ostentava uma placa em homenagem aos combatentes locais na
Guerra do Paraguay. Uma capela de mesmo nome teria existido onde
atualmente está o Sesão.
A atual rua dos Bandeirantes,
chamada até o século XX por estrada da boiada, chegava até
matadouros posteriormente circundadods pelas ferrovias Paulista e
Sorocabana.
Na guerra civil de 1932, tropas
mineiras entraram pela ponte (debandadas as tropas paulistas) e
foram recebidos com café e vinho nos sítios da ladeira hoje
ocupada pela avenida Antonio Segre.
TEXTOS DE ATRAÇÕES à ESQUERDA
NA PÁGINA DIREITA
Os
arredores da velha ponte estão atualmente transformados em
serviços ambientais e culturais como o Jardim Botânico, o SESC
Jundiaí e o SESI Jundiaí.
A praça nas margens do rio
Jundiaí entre a ponte e a foz do córrego do Mato abriga
escultura de Semíramis Mojola.
Como lembrança do passado
industrial do centro no século XX, ainda funciona no local uma
fábrica da Correias Universal, incluindo casas operárias.
A rua dos Bandeirantes abriga
fachadas e serviços diversos na Vila Municipal ou na Vila
Inhamupé, entre eles a Casa da Familia Chagas e o Buteco Du
Angelo, além do monumento de 1942 chamado Cruzeirinho.
LINHAS SOBRE RUAS, PRAÇAS E
ACESSOS PEDESTRES ABAIXO DAS ATRAÇOES
Estrada
da Boiada (rua dos Bandeirantes), avenida Antonio Segre (ponte),
avenida União dos Ferroviários (antiga estrada de ferro
Sorocabana), avenida Antonio Frederico Ozanan (rio Jundiaí),
avenida Nove de Julho (córrego do Mato).
Praça São Lázaro, Praça da
Cultura, Praça Alberto Zaia, Rio Jundiaí
Conexão pedestre com Largo do
Cemitério (ladeira), Largo do Chafariz, Barreira
FOTOS PEQUENAS EM FORMA DE FILME
VERTICAL NO EXTREMO DIREITO
Praça
da Cultura
Casa Chagas ou Bosque da Nove
Jardim Botânico
Ferrovia Sorocabana
Ponte de Campinas Antiga
Correias Universal
NOME DO LUGAR MAIS FOTO PRINCIPAL
MAIS TEXTO à ESQUERDA
Largo de São Bento
Fundado em 1668, o mosteiro que
origina o nome do local começou como residência de monges e
tornou-se uma referência histórica da região central mantendo a
denominação popular de largo urbano.
CÍRCULOS à DIREITA DA COLUNA
PRINCIPAL
A
ladeira São Bento testemunhou em 1906 a primeira greve operária
do Brasil, na época das jornadas de 12 horas, iniciada por
ferroviários e depois apoiada pelos têxteis e até pelos
estudantes do Largo São Francisco, com forte repressão policial.
Uma das esquinas do largo
abriga a antiga fábrica de vinhos de Hermes Traldi (atual
supermercado).
Entre as lendas orais da área
está o uso de uma grande figueira para escravos esperarem donos
e tambémexistência de um antigo hospício no século XVII.
Nas ruas dessa área figura a
homenagem a Jorge Zolner, vítima jundiaiense da guerra civil de
1932.
TEXTOS DE ATRAÇÕES à ESQUERDA
NA PÁGINA DIREITA
Nesse largo está a sede
central do Clube Jundiaiense, desde a década de 1940 um espaço
social, esportivo e cultural da cidade.
O canto gregoriano e as
pinturas de Aldo Locatelli estão entre as tradições do Mosteiro
de São Bento., que no final do século XX ganhou a companhia de
uma Igreja Batista próxima também com tradições musicais.
Um mirantinho formado no
alto da ladeira São Bento permite a visão das oficinas da
Companhia Paulista.
Visto de forma ampliada, o
Largo São Bento forma um conjunto com o Largo das Rosas e o Largo
da Cadeia Velha.
LINHAS SOBRE RUAS, PRAÇAS E
ACESSOS PEDESTRES ABAIXO DAS ATRAÇOES
Rua
Direita (Barão de Jundiaí), Rua dos Antunes (Rosário), Rua São
Bento, Rua Jorge Zolner, Rua Leonardo Cavalcanti, Rua Campos
Salles
A Praça São Bento é a
referência principal.
Conexão pedestre com Largo da
Cadeia Velha, Largo das Rosas, Largo dos Andradas e Companhia
Paulista (ladeira)
FOTOS PEQUENAS EM FORMA DE FILME
VERTICAL NO EXTREMO DIREITO
Mosteiro
Vista da Cia. Paulista
Fábrica de Vinho
Praça
Clube
Fachada
NOME DO LUGAR MAIS FOTO PRINCIPAL
MAIS TEXTO à ESQUERDA
Largo da Cadeia Velha
A Cadeia Velha do século XIX
tornou-se sede do Fórum de Justiça no século XX. Mas acumula
muitos pontos históricos ao ser redor, tendo como referência a
praça Tibúrcio Estevam de Siqueira.
CÍRCULOS à DIREITA DA COLUNA
PRINCIPAL
A
revolução agrícola de Jundiahy, com o surgimento da uva
Niagara Rosada em 1933, tornou-se nacionalmente conhecida com a
primeira Festa Vitivinícola e Industrial (1934) sediada no
Mercado Municipal (atual Centro das Artes).
No largo está a agência do
INSS com um busto ao ex-deputado e latifundiário Eloy Chaves, que
criou a moderna previdência social em 1923 depois das lutas
anarcosindicalistas de 1906 e a partir do modelo de pensão
ferroviária .
A praça abrigou muitos eventos
culturais como Domingo no Parque ou Projeto Colibri na década de
1980, além de bares de boa MPB como o Carinhoso.
Muito antes da telefonia
celular (ou popular), o prédio da Telefônica (esquina da Barão
com Siqueira) era um símbolo de poder e sonho de consumo.
TEXTOS DE ATRAÇÕES à ESQUERDA
NA PÁGINA DIREITA
O Centro das Artes, surgido em
1981 no local do antigo mercado, é um espaço cultural com
intensa história na cidade tanto para artistas locais como para
visitantes.
A sede central do Grêmio
Recreativo da Companhia Paulista, do início do século XX, chegou
a ter ao lado o Cine Ideal nos tempos em que uma pessoa
precisava correr com os rolos de filme de um cinema a outro.
A imponente fachada da Escola
Estadual Conde do Parnaíba abriga desde 1923 o antigo grupo
escolar criado em 1906
Na área estão ainda lojas de
comércio tradicional da cidade e outros espaços culturais como a
Casa de Letras e Artes.
LINHAS SOBRE RUAS, PRAÇAS E
ACESSOS PEDESTRES ABAIXO DAS ATRAÇOES
Rua
Direita (Barão de Jundiaí), rua dos Antunes (Rosário), rua da
Imprensa, rua das Casinhas (Siqueira de Moraes), rua São Bento,
rua Onze de Junho
Praça Tibúrcio Estevam de
Siqueira, Mirantinho para Vale do Rio Jundiaí e Cia. Paulista (na
ladeira São Bento)
Conexão pedestre com Largo São
Bento, Largo da Matriz, Companhia Paulista (ladeira), Largo dos
Andradas
FOTOS PEQUENAS EM FORMA DE FILME
VERTICAL NO EXTREMO DIREITO
Festa da Uva 1934
Praça do Fórum
Grêmio
Conde
Busto do Eloy
Lateral Estacionameneto Antiga
Caixa
NOME DO LUGAR MAIS FOTO PRINCIPAL
MAIS TEXTO à ESQUERDA
Largo dos Andradas
Conhecido na tradição oral dos
séculos XVIII e XIX como rua das Casinhas (rua Boaventura Mendes
Pereira e rua Siqueira de Moraes), a praça de mesmo nome abrigou
no século XX um dos primeiros postos de saúde do Estado.
CÍRCULOS à DIREITA DA COLUNA
PRINCIPAL
A praça é cortada pela rua
Anchieta, que ali vira rua Zacarias de Goes (ex-rua Adolfo Gordo)
em homenagem ao farmacêutico retratado nas aquarelas de Diógenes
Duarte Paes, e que se liga mais adiante com a Rua Torta.
A Escola Professor Luiz Rosa,
fundada em 1917 e com sede voltada para o largo, foi o berço de
um dos mais famosos grupos teatrais da cidade (TER Teatro
Estudantil Rosa).
O largo abrigou outros espaços
culturais como o palco de rock da Quadrinhos ou turísticos como o
antigo Grande Hotel, com fundos para a rua Nova (Senador Fonseca).
Também frases famosas da
contracultura nos anos 80 (coma merda, milhões de moscas não
podem estar erradas) e nos anos 2000 (você não vive na
cidade, é a cidade que vive em você).
TEXTOS DE ATRAÇÕES à ESQUERDA
NA PÁGINA DIREITA
O prédio da praça dos
Andradas, com projeto de Vasco Venchiarutti, abrigou em 1971 a
primeira biblioteca pública da cidade e depois serviços de
assistência social e também do centro de memória antes do posto
policial.
O entorno da praça apresenta
espaços alternativos, culturais, gastronômicos, educacionais e
de serviços tradicionais como barbearia, moda ou posto público
de emprego e apoio a empreendedores.
A rua lateral homenageia José
Romeiro Pereira, ex-prefeito e deputado estadual na década de
1940 que criou o Corpo de Bombeiros da cidade.
Na década de 2010 o largo
abrigou o lançamento de Ramdia Quellen, coletânea que faz parte
da história do rock independente na cidade.
LINHAS SOBRE RUAS, PRAÇAS E
ACESSOS PEDESTRES ABAIXO DAS ATRAÇOES
Rua das
Casinhas (ruas Boaventura Mendes Pereira e Siqueira de Moraes),
Rua Nova (rua Senador Fonseca), rua Boaventura Mendes Pereira, rua
Anchieta, rua Zacarias de Goes (antiga Adolfo Gordo), rua Joll
Fuller
A referência é a Praça dos
Andradas
Conexão pedestre com Largo da
Matriz (escadaria), Largo São Bento, Largo da Cadeia Velha, Largo
São Jorge, Largo das Rosas
FOTOS PEQUENAS EM FORMA DE FILME
VERTICAL NO EXTREMO DIREITO
Praça
Prédio
Antiga Biblioteca
Fachadas
Fachadas
Fachadas
NOME DO LUGAR MAIS FOTO PRINCIPAL
MAIS TEXTO à ESQUERDA
Largo do Cemitério
Em 1868, com a construção do
Cemitério Nossa Senhora do Desterro, acabou a era de enterros nas
igrejas ou em locais segregados. Mas sua região abriga histórias
e lugares fascinantes.
CÍRCULOS à DIREITA DA COLUNA
PRINCIPAL
O primeiro estádio do Paulista
Futebol Clube, fundado em 1909 como Jundiahy Foot Ball Club,
funcionou ali na Vila Leme (na rua Anchieta) entre 1918 e 1958.
O atual e imponente prédio do
Velório Municipal era na verdade a Estação de Abastecimento de
Água do DAE, criado em 1969 como Departamenteo de Águas e
Esgotos.
Os arredores até o Largo São
Bento e também a Vila Municipal contam com ossadas anteriores
enterradas sob as ruas, incluindo de integrantes da Família Real
do Império.
Na década de 1980, grupos da
então moda gótica circundavam o local ainda sem o risco de
vandalismos surgido posteriormente.
TEXTOS DE ATRAÇÕES à ESQUERDA
NA PÁGINA DIREITA
O
cemitério guarda lembranças de boa parte das famílias
jundiaienses mais antigas e pontos de visitação como o túmulo
do médico Domingos Anastácio, da moradora Maria Polito ou dos
grevistas ferroviários de 1906, Ernesto Gould e Manoel Dias.
A caixa de água da praça Luiz
Gonzaga Barbosa reforça a memória da antiga estação de água
central.
Na ladeira da rua Henrique
Andrés (sentido Barreira) a Vila Torres Neves guarda os últimos
detalhes dessa vila operária da Companhia Paulista.
Na ladeira mais suave da
avenida Antonio Segre (sentido Ponte de Campinas) estão
gastronomia, praças e caminhos pedestres para o bosque da
margem do Córrego do Mato.
LINHAS SOBRE RUAS, PRAÇAS E
ACESSOS PEDESTRES ABAIXO DAS ATRAÇOES
Rua
Campos Salles, Rua Luiz Rosa, Rua Anchieta, Rua Henrique Andrés,
Rua Visconde de Mauá, Rua França, Rua Benjamin Constant, Avenida
Antonio Segre, Rua João Batista Figueiredo, Rua Sócrates de
Oliveira, Rua Eduardo Tomanik
Praça Luiz Gonzaga Barbosa,
Praça do Cruzeirinho (Nove de Julho), Praça Antonio Rius
Regenstreit, Praça da rua Nicolau Coelho
Conexão pedestre com Ponte de
Campinas (ladeira), Córrego do Mato (escadaria ou ladeira),
Barreira (ladeira), Largo do Chafariz (ladeira) e Largo das Rosas
FOTOS PEQUENAS EM FORMA DE FILME
VERTICAL NO EXTREMO DIREITO
Cemitério
Caixa de
água
Padaria
Kelly
Fachadas
Vila Torres Neves
Visão
do Córrego do Mato
Paulista
Estádio
NOME DO LUGAR MAIS FOTO PRINCIPAL
MAIS TEXTO à ESQUERDA
Companhia Paulista
Depois da chegada da ferrovia
inglesa São Paulo Railway (Santos-Jundiahy), em 1864, os
grandes fazendeiros de café do interior criaram a continuidade em
1872 com a Companhia Paulista de Estradas de Ferro e Fluviais, com
um conjunto de sede e oficinas que mudaram a paisagem central.
CÍRCULOS à DIREITA DA COLUNA
PRINCIPAL
Com reputação de
empresa-modelo, o complexo de prédios e oficinas da Companhia
Paulista trouxe no século XIX a disputa entre colarinhos
azuis e colarinhos brancos dentro do ambiente respeitado
externamente inclusive pela pontualidade dos trens.
Surgiram na virada do século
XX o Grêmio C.P., o Paulista Futebol Clube, a Banda Paulista, o
Gabinete de Leitura Rui Barbosa, o Horto Florestal, Senai e outras
instituições criadas por gerações de ferroviários brancos,
imigrantes e negros.
O conjunto é localizado entre
os trilhos da Companhia Paulista (fachada principal) e os trilhos
da Sorocabana, atual avenida União dos Ferroviários (fachada
secundária), dois eixos do entroncamento ferroviário da região.
O impacto inicial de
desmatamento das máquinas a vapor foi bastante elevado (por isso
os hortos) e a primeira locomotiva elétrica circulou em 1922 como
a primeira da América do Sul.
TEXTOS DE ATRAÇÕES à ESQUERDA
NA PÁGINA DIREITA
O Museu
da Companhia Paulista desde 1995 substituiu o antigo Museu
Ferroviário Barão de Mauá, de 1979, que funcionou ainda durante
a existência da estatal Fepasa (Ferrovias Paulistas S/A) que
englobou as estradas de ferro na década de 1960.
Outro marco contra essa perda
histórica foi a Associação de Preservação da Memória
Ferroviária, que criou no local o Centro de Estudos e Lazer da
Melhor Idade (Celmi).
Uma enorme mobilização em
2001 impediu a privatização do complexo, que recebeu
posteriormente a Faculdade de Tecnologia (Fatec), o Poupatempo, a
Estação Juventude, a Fumas, a Guarda Municipal e outrros.
Além
dos tijolos das construções em estilo inglês, vale observar as
enormes e antigas árvores
existentes no local.
LINHAS SOBRE RUAS, PRAÇAS E
ACESSOS PEDESTRES ABAIXO DAS ATRAÇOES
Avenida
União dos Ferroviários (antiga estrada de ferro Sorocabana), Rua
São Bento, Rua Siqueira de Moraes, Rua XV de Novembro, Rua Graff.
Praça Interna da Companhia
Paulista, Praça 1º de Maio, Praça Miguel Lopes.
Conexão pedestre com rio
Jundiaí (escadaria e viaduto), com Estrada de São João, com
Largo do Chafariz e com Barreira
FOTOS PEQUENAS EM FORMA DE FILME
VERTICAL NO EXTREMO DIREITO
Prédios da Companhia Paulista
Trens
Fachada na ferrovia com
obelisco
Fachada na avenida com árvores
Oficina em atividade
Museu
NOME DO LUGAR MAIS FOTO PRINCIPAL
MAIS TEXTO à ESQUERDA
Ponte Torta
A região do rio Guapeva, ao
lado da Estrada Velha de São Paulo, tem seu marco de mudança da
era das tropas de cavalos e burros para a ferrovia e a
industrialização na Ponte Torta, de 1888.
CÍRCULOS à DIREITA DA COLUNA
PRINCIPAL
A Ponte
Torta (ou Ponte dos Bondes) foi construída com 50 mil tijolos
entre 1886 e 1888. Sua função original de ligar a estação
ferroviária ao centro histórico durou apenas até a década de
1890, quando a Cia. Jundiahyana desistiu dos bondes.
O local usado por moradores,
trabalhadores têxteis e vendedores com carroças, entretanto,
tornou-se um ícone no século XX dando nome a bebidas, servindo
de cenário de fotografias e virando referência cotidiana.
Na década de 1980, a
centenária ponte foi ameaçada de demolição pela Prefeitura
para gerar uma das maiores mobilizações de defesa da história
da cidade, registrada em quadrinhos em O Grande Desaponte,
de Dadí.
O cenário original da ponte
além do rio Guapeva envolvia fábricas têxteis como Milani, São
Bento ou Japi.
TEXTOS DE ATRAÇÕES à ESQUERDA
NA PÁGINA DIREITA
A Ponte Torta virou monumento
nos 360 anos da elevação à vila colonial, em 2015, depois de um
projeto de conservação e zeladoria que resgatou sua história
social na comunidade e técnica do uso de tijolo e cal.
A praça Erazê Martinho, que
substituiu a antiga praça Sete de Setembro perdida por demolições
da criação da avenida José do Patrocínio, abriga eventos
culturais e visitas constantes de moradores.
A Rua Torta (ou Avenida Torta),
nome popular da avenida Paula Penteado, segue até a escadaria da
rua Marcílio Dias em caminho pedestre suave dos séculos XVIII e
XIX até o Largo da Matriz ou Largo Santa Cruz.
Na paisagem verde do local
também ocorre anualmente o desfile do Bloco da Ponte Torta.
LINHAS SOBRE RUAS, PRAÇAS E
ACESSOS PEDESTRES ABAIXO DAS ATRAÇOES
Rua
Torta ou Avenida Torta (avenida Paula Penteado), rua Atílio
Vianelo, rua Senador Fonseca, avenida José do Patrocínio,
avenida Odil Campos Saes
Praça Erazê Martinho, Parque
Linear do Rio Guapeva
Conexão pedestre com Esplanada
Monte Castelo (ladeira), Estrada de Pirapora, Largo da Matriz
FOTOS PEQUENAS EM FORMA DE
FILME VERTICAL NO EXTREMO DIREITO
Ponte
Torta
Árvore do Parque Linear do Rio
Guapeva
Encosta verde da Esplanada
Monte Castelo
Rua Torta
Fachadas na avenida
Fachadas na rua Senador
NOME DO LUGAR MAIS FOTO PRINCIPAL
MAIS TEXTO à ESQUERDA
Largo das Rosas
A referência é a praça Dom
Pedro II, que na virada dos séculos XIX e XX abrigou uma
revolução na saúde pública com o Hospital São Vicente de
Paulo, pelos vicentinos, e a Fratellanza Italiana, pelos
imigrantes.
CÍRCULOS à DIREITA DA COLUNA
PRINCIPAL
Uma
reforma da praça principal foi orientada por fotografias antigas
do local desde o início do século XX.
Mesmo com limitações ao
barulho pela vizinhança hospitalar, a praça abrigou momentos
culturais como a descoberta dos frisbees por jovens na
segunda metade do século XX.
O compositor Lamartine Babo, em
parceria com os amigos do grupo local Chorões do Japy,
inspirou-se na praça durante a década de 1940 para a canção
Cidade das Rosas.
A ladeira das atuais ruas Jorge
Zolner e Eduardo Tomanik, que leva ao córrego do Mato, é na
história oral chamada das lavadeiras porque era usada para
a limpeza de roupas e tecidos nos séculos XVII e XVIII.
TEXTOS DE ATRAÇÕES à ESQUERDA
NA PÁGINA DIREITA
Na
virada do século XX, em 1902, uma mobilização da Conferência
Vicentina criou o Hospital de Caridade São Vicente de Paulo com
fachada original voltada para o largo.
Também voltada para a praça,
hoje como lateral do pronto atendimento PA Central, está a
fachada original da Casa de Saúde Dr. Domingos Anastácio (da
Fratellanza, de 1924), criada para socorro mútuo pelos imigrantes
italianos.
Outra fachada importante
voltada para o largo é do antigo Ginásio Rosa (de 1917), ocupado
desde a década de 1930 pela Casa da Criança Nossa Senhora do
Desterro, criada pelo abade Pedro Roesler.
A área também inclui bares
diurnos e noturnos e o tradicional corredor verde de árvores
da rua Anchieta.
LINHAS SOBRE RUAS, PRAÇAS E
ACESSOS PEDESTRES ABAIXO DAS ATRAÇOES
A
referência são as praças e mais a rua São Vicente, rua Luiz
Rosa, rua Campos Salles, rua Euclides da Cunha e rua Leonardo
Cavalcanti.
As duas praças são a Praça
Dom Pedro II, Praça Antonio Frederico Ozanan
Conexão pedestre com Córrego
do Mato (ladeiras), com Largo São Bento, com Largo do Cemitério
e com Largo São Jorge (escadaria).
FOTOS PEQUENAS EM FORMA DE FILME
VERTICAL NO EXTREMO DIREITO
Hospital São Vicente
Casa da Criança
Praça Dom Pedro II
Fratellanza
Praça Antonio Ozanam
Fachadas na Euclides da Cunha
NOME DO LUGAR MAIS FOTO PRINCIPAL
MAIS TEXTO à ESQUERDA
Argos
O prédio da antiga Argos
Industrial S/A é o centro de um complexo que abrange as vilas
operárias (Vila Argos Velha e Vila Argos Nova), a antiga creche,
o antigo cineteatro, a antiga loja de jeans rústicos, a capela e
uma grande chaminé.
CÍRCULOS à DIREITA DA COLUNA
PRINCIPAL
A Argos
Industrial foi criada em 1913 com o nome de Sociedade Industrial
Jundiaiense, mas mudou de nome no mesmo ano. Foi um dos marcos do
grande pólo industrial têxtil e mecânico que formou a Vila
Arens e o mais conectado ao Centro.
As vilas operárias são um
indicador do enorme número de programas sociais, educacionais e
técnicos envolvidos na política da empresa ao longo do século
XX até sua crise administrativa, que culminou na compra da sede
pela Prefeitura em 1989.
Além do jeans do tipo
rancheiro, a Argos também foi pioneira em gabardines de primeira
linha e o renomado verde-oliva usado pelo Exército.
Sua localização estava entre
a Estrada Velha de São Paulo, as ferrovias Sorocabana e SPR e o
rio Guapeva.
TEXTOS DE ATRAÇÕES à ESQUERDA
NA PÁGINA DIREITA
A Biblioteca Municipal
Professor Nelson Foot é um dos destaques do conjunto com
seções adulta e infantil, gibiteca, auditório e conexão de
internet.
O trecho local do Parque Linear
do Rio Guapeva, com projeto pronto, tem como símbolo a ave
lavadeira-mascarada (Fluvicola nengeta).
O Centro de Convivência do
Idoso (Criju) concentra atividades para moradores acima dos 60
anos de idade.
O Clube do Carro Antigo é uma
das atrações dos arredores, ao lado do Varejão Noturno nas
quintas-feiras e espaços culturais e sociais.
LINHAS SOBRE RUAS, PRAÇAS E
ACESSOS PEDESTRES ABAIXO DAS ATRAÇOES
Avenida
Dr. Cavalcanti, Avenida José do Patrocínio, Rua Bartolomeu
Lourenço, Rua Ernesto Diederichsen, Caminho da Palha (rua
Prudente de Moraes), rua XV de Novembro, rua Aristeu Dagnoni, rua
Vigário João José Rodrigues.
Praça Interna da Argos
Conexão pedestre com Largo da
Matriz (escadaria), Largo São Bento, Largo da Cadeia Velha, Largo
São Jorge, Largo das Rosas
FOTOS PEQUENAS EM FORMA DE FILME
VERTICAL NO EXTREMO DIREITO
Argos
Biblioteca
Vila Argos Nova
Vila Argos Velha
Parque do Guapeva
Chaminé
NOME DO LUGAR MAIS FOTO PRINCIPAL
MAIS TEXTO à ESQUERDA
Esplanada Monte Castelo
Criada depois da Segunda Guerra
Mundial em 1946 para homenagear os soldados jundiaienses da Força
Expedicionária Brasileira (FEB), a esplanada urbanizou o Morro do
Grupo e o escadão de 1927
CÍRCULOS à DIREITA DA COLUNA
PRINCIPAL
A
Empresa de Luz e Força de Jundiaí instalou na década de 1920 o
prédio em estilo inglês da subestação, ao lado do Teatro
Polytheama, que aproveitou a energia de barragem no rio Jundiaí
para substituir os lampiões a querosene ou óleo de baleia.
A Escola Industrial, atual
escola estadual Antenor Soares Gandra, foi uma das formadoras de
técnicos no século XX na cidade e teve em seu projeto de 1969 a
adaptação do morro ao acesso da rua Barão para a área da Ponte
Torta. Foi o ano em que também a Câmara Municipal mudou-se para
o local.
Durante a década de 1940, o
morro do grupo serviu para testes dos jipes motorizados que
substituíram a orgulhosa cavalaria mantida pelo Exército na
cidade de Jundiaí.
O teatro Polytheama chegou a
ficar em ruínas na década de 1970 e uma grande mobilização
popular e artística garantiu sua restauração nas décadas de
1980 e 1990.
TEXTOS DE ATRAÇÕES à ESQUERDA
NA PÁGINA DIREITA
A
esplanada (ou belvedere), um dos principais pontos sociais da
cidade na segunda metade do século XX, foi reformada e voltou à
sua função original de permitir a visão panorâmica do Vale do
Rio Guapeva em 2016.
A
Pinacoteca Municipal Diógenes Duarte Paes preserva o prédio
do Grupo Escolar Siqueira de Moraes, de 1897, que motivou a
escadaria de 120 degraus criada no início do século XX para
acesso de estudantes da área da Argos.
O Teatro Polytheama, como
pavilhão em 1911 e no formato de cineteatro em 1927 (recuperado
em 2006 com campanha popular e projeto de Lina Bo Bardi), sedia
boa parte da vida cultural da cidade.
Além do mirantinho da
rua Conde de Monsanato para a visão do Vale da Estrada de
Pirapora e Serra do Japi, o trecho contempla casarões históricos
(como a Casa Rosa) e projetos culturais (como o Projeto Guri).
LINHAS SOBRE RUAS, PRAÇAS E
ACESSOS PEDESTRES ABAIXO DAS ATRAÇOES
Rua
Direita (Barão de Jundiaí), Rua Vigário João José Rodrigues,
Rua Conde de Monsanto, Rua Major Sucupira
Esplanada Monte Castelo,
Mirantinho da rua Conde de Monsanto para Vale da Estrada de
Pirapora e Serra do Japi
Conexão pedestre com Argos
(escadaria e rampa), com Ponte Torta e com Largo do Pelourinho
FOTOS PEQUENAS EM FORMA DE FILME
VERTICAL NO EXTREMO DIREITO
Escadão
Grupo Escolar
Polytheama
Projeto Guri
Museu da Energia
Casarões
NOME DO LUGAR MAIS FOTO PRINCIPAL
MAIS TEXTO à ESQUERDA
Bela Vista
Esse morro secundário do
centro interfluvial foi nivelado com a retirada de solo para o
aterro da várzea do rio Guapeva, na segunda metade do século XX,
e abrigou referências industriais da cidade.
CÍRCULOS à DIREITA DA COLUNA
PRINCIPAL
A parte
baixa da área, junto ao córrego do Mato, formava na década de
1940 um pequeno lago onde moradores faziam piqueniques e até
passeios de barco na antiga chácara dos Gelli.
Saíram também dessa área
industrial boa parte das máquinas de costura usadas em todo o
Brasil no século passado, com a fábrica da Vigorelli, que tinha
inclusive sua vila operária e seu anfiteatro.
A área também abrigou espaços
musicais como os bares Cequiçabe ou Choise de Loque na década de
1980. E também outros, como um bar dedicado à torcida do
Paulista Futebol Clube com um galo na fachada.
A escadaria entre as ruas Bela
Vista e Raquel Carderelli guarda marcas dos aprendizes industriais
em sua passagem diária por esse caminho.
TEXTOS DE ATRAÇÕES à ESQUERDA
NA PÁGINA DIREITA
A praça
Arnaldo Levada, na área voltada ao córrego do Mato, é uma
referência do setor musical e gastronômico dessa área.
Na parte alta, o discreto
mirantinho voltado para o Vale do Rio Guapeva é um dos
motivos do nome do lugar.
A escadaria é uma ligação
entre a parte baixa e o eixo da Bernardino de Campos, que leva ao
Largo da Matriz.
O lado oposto do córrego do
Mato coloca como vizinha externa da área a também antiga Vila
Iracema.
LINHAS SOBRE RUAS, PRAÇAS E
ACESSOS PEDESTRES ABAIXO DAS ATRAÇOES
Rua Bela
Vista, Rua Marcílio Dias, Rua Raquel Carderelli, Rua Paul Harris,
Rua Dora Franco
Praça Arnaldo Levada, Praça
Sebastião Rolla, Mirantinho para o Vale do Rio Guapeva
Conexão pedestre com Córrego
do Mato (escadaria), com Estrada de Pirapora (ladeira), com Largo
Santa Cruz e com Largo da Matriz. Acesso de ônibus pelo Terminal
Central.
FOTOS PEQUENAS EM FORMA DE FILME
VERTICAL NO EXTREMO DIREITO
Vigorelli
Mirantinho
Bar do Galo
Praça da Nove
Sesi
Fachadas
NOME DO LUGAR MAIS FOTO PRINCIPAL
MAIS TEXTO à ESQUERDA
Largo São Jorge
O uso do conceito largo
se aplica pelo entorno da antiga Fábrica de Tecidos São Jorge,
ocupada atualmente (2016) por um supermercado. Residencialmente,
essa área urbanizou-se no século XX como Vila Boaventura.
CÍRCULOS à DIREITA DA COLUNA
PRINCIPAL
O Grupo
Escolar Marcos Gasparian, criado em 1955 em substituição à
Escola Mista da Creche da Fábrica São Jorge (1946), ocupou
inicialmente o prédio da esquina da rua São Jorge com Boaventura
Mendes Pereira.
A área abrigava diversas
nascentes nas encostas e um pequeno riacho que deságua no córrego
do Mato que está praticamente enterrado nos dias atuais.
A convivência entre casas
operárias e modernas foi uma das características da ocupação
dessa área central.
O local abrigou conversas da
criação do jornal O Jundiaiense na década de 1950.
TEXTOS DE ATRAÇÕES à ESQUERDA
NA PÁGINA DIREITA
A área
mais baixa do setor, na rua Gregório Farias Paes, abriga bares e
eventos.
O antigo prédio da escola
Marcos Gasparian abriga o Clube de Xadrez XIII de Agosto e o Clube
dos Surdos de Jundiaí.
O largo, em um morro à margem
do córrego do Mato, forma um mirantinho no início da rua
Aldemar Pereira de Barros (com acesso por escadaria ou ladeira
para a avenida Nove de Julho).
Uma escadaria na antiga várzea
da rua Bonifácio José da Rocha conecta a área com a praça
Antonio Mendes Pereira.
LINHAS SOBRE RUAS, PRAÇAS E
ACESSOS PEDESTRES ABAIXO DAS ATRAÇOES